Capitulo 9

sábado, 19 de setembro de 2009


Quem é assassinado?

Quem é o assassino

Como de costume...




Um estrondo
Várias pessoas saem correndo, soldados atirando, corpos caídos, sangue e sangue escorrem pelo chão.

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Um soldado entra com passos lentos, observa um velho caído, supostamente um guerrilheiro, abaixa-se e analisa o velho e depois se vira e olha ao redor.
- Uma revolta? Mas eles estão praticamente desarmados?
- Onde está o Tenente? Perguntou outro soldado
- Ali... – Respondeu o outro.

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Alex olhava um corpo de uma estendida ao chão, analisou cada detalhe de seu rosto, seus olhos envelhecidos de tristeza ao observar a cena. Sentou-se ao lado de um soldado que estava fumando e olhando os corpos.
- Salve. Organizamos esses também, não é? Perguntou o soldado com a voz sem emoção.

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Ahhhhhhhhh!
Yuri de repente leva as mão ao rosto e grita, como se estivesse sentindo dor.
- Está tudo bem, Yuri. – perguntou Marx que vinha em sua direção correndo.
Yuri tira as mãos do rosto, caia lagrimas em seus olhos, olhava aos corpos.
- Essa não é uma batalha... É um massacre unilateral – disse Yuri soluçando.
Marx abaixou a cabeça – Eu digo o mesmo. – disse

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Estrondos
Movimentos vinha em direção da casa velha
Um homem que aparentava ter 50 anos apontava uma arma, estava assustado e pavor.
- Um guerrilheiro? Disse Marx apontando uma arma para o velho
Marxi preparava para atirar.
- Подожди, не стреляй!(ESPERA, NÃO ATIRE!) – Gritou Yuri em russo
- Yuri? Marx se espantou com atitude de Yuri
- Мы вам не повредит, поставить пушку (Não vamos te machucar, abaixe a arma) – disse Yuri ao velho
- Вы говорите русский? (você fala russo?) Perguntou o velho se assustando.

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Acampamento – alojamento

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- E como vocês deixaram ele ir, ele deu pra vocês essa garrafa de vodca? Perguntou um soldado para Marx e Yuri estendendo uma garrafa.
Isso mesmo – responde Marx
Estavam 10 soldados em volta de uma mesa, alguns bebendo e rindo.

- Qual sentido de matar um homem a mais? Perguntou outro soldado com cartas de baralho na mão e um cigarro na boca.
Já faz um ano que Berlim está sob ataques aéreos dos aliados. - Finalizou

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- Dizem que nosso exercito começou a esconder as provas do massacre imposto aos soldados prisioneiros. Porque os russos estão prestes a nos invadir. Disse outro soldado que usava óculos redondo.

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Distante daquela discussão, na sala próxima, Alex olhava para a janela com um olhar perdido, com a mão direita apoiando o queixo, e usando o uniforme de subtenente.
Marx o observa de longe. Ele pega um copo e vai em direção a sala de Alex.
- Ah, ei Marx, você não pode entrar na sala de um oficial? Alertou gritando o soldado de óculos redondo.
- Sabia que você está falido? Quer um copo? Se aproxima Marx de Alex, com um semblante simpático. Alex sentou no chão pegou o copo das mãos de Marx.
Marx também senta ao lado dele e observa. - álcool vai te deixar mais forte. Disse Marx
Alex toma mais uma dose
Subtenente, quantos os anos o senhor tem? Pergunta Marx
- Vinte. – Responde Alex
- Você é mais novo do que eu? Então não vou mais te oferecer bebida! Disse Marx abrindo um sorriso.
- Alex o olha com a expressão triste – Porque você se preocupa comigo? Perguntou a Marx
Marx abaixou a cabeça e com os lábios rindo fechados. – Não sei – respondeu – Porque você não gosta de ser chamado pela sua patente? Perguntou para Alex
Alex leva os braços aos joelhos e descansa o queixo em cima das mãos – Porque faz com que eu me sinta um objeto – respondeu
O führer sustenta que os judeus são inferiores aos homens e... Eu também penso assim... Mas, para começo de conversa, estou me tornando uma coisa nada parecida com um homem. Por tanto... Não sou mais humano.
- Marx o observa atentamente
Se disser coisas assim pra outra pessoa, pode acabar diante do tribunal militar, Alex...

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Alex enterra sua cabeça aos joelhos com as suas mãos apoiando, Marx bebia e o olhar perdido em algum canto da sala.

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Na noite de guarda do natal, os aviões ingleses bombardearam Berlim novamente.
A linde de frente de batalha se deslocou na direção dos limites da polônia, ainda sob controle da Alemanha.

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Em 2 de janeiro

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Meus olhos! Gritava um soldado atingido.
Médico! Gritou outro soldado.
Subtenente! O Levsk caiu!
- Meus olhos!

O exercito soviético está se deslocando na direção oeste – dizia um soldado gritando!
Yuri pressione a hemorgia! Pedia Marx ao tratar o soldado com os olhos feridos!
- Não consigo fazer isso aqui! Vamos levar-lo – disse Yuri

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Alex observa de longe, uma coisa vinha em sua direção.
Marx se vira ao olhar, se espanta

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BOOOMMMMMMMMMMMMMM!!

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Explode um bomba

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Subtenente! Grita alguns soldados!
Marx corre e encontra Alex caído, o levanta
- vamos recuar para Rokitno! Disse Alex com a voz agoniada
Entendi! Não fale mais! Pediu Marx
Ai! Minhas costas doem! Disse Alex com a voz quase abafada! Ficando longe, distante.
- Eu te disse pra parar de falar – gritou Marx
Me sinto queimar – disse Alex.

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Porque sinto como se minhas asas tivessem sido arrancadas?


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Estava escuro, um céu escuro, sem estrelas, estava nu, asas sendo arrancadas, sangue escorrendo em seu corpo
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Agora andava pela escuridão, uma noite fria, estava vestido novamente!
Alec. Uma voz sussurrava para ele, uma voz de criança, era a voz de Rosa, ele lembrava muito bem, era a voz de Rosa.

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Alec, ele pode voar?
Esse passarinho ainda pode voar?

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Caíam penas do céu, penas das asas de um anjo.

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É impossível...
Porque ele não tem mais asas?

-Perguntava a voz

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Ele procura pelo alto que falava com ele, seus cabelos balançavam
Ele viu duas mãos se aproximarem, mãos femininas e infantis! Era nua, tinha enormes asas de anjo, ela pega em seu rosto! Alisa com carinho

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Porque Alec?
Eu queria te ver de novo... Alec.
Dizia com voz infantil, uma voz de triste e dolorosa.

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Seu corpo estava mole com aquele toque, não via o rosto dela perfeitamente.
Ela ainda com as mãos em seu rosto, vai afundando as unhas em sua pele, sai sangue!

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PORQUE VOCE ME MATOU? Gritou a voz, dessa vez chorando.

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Os olhos de Alex sangrava,
Arregalados.

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Você está bem?
Não se preocupe com nada agora! - Dizia a enfermeira
Levantou-se a cabeça Alex, olhou para os lados – Onde estou?
Em um hospital, ainda que um hospital provisório num campo de concentração destinado aos prisioneiros russos – disse a enfermeira
Alex olha para a janela, e ver uma seca de arames, vê dois soldados levando um corpo embrulhado.
Alex cai na cama, a sua mão vai caindo lentamente, estava esquelética.
- espere...! ainda estou vivo!
Seu rosto estava magro, esquelético, olhos fundos, nas faces aparecia os ossos.

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Viu Rosa, as asas dela arrancadas, seu corpo coberto de sangue, estava caindo na escuridão,e o sangue espalhando e penas ensangüentadas caiam do céu escuro.

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Acordou assustado
Não via nada, apenas uma luz branca
Estava numa cama, nu, levou as mãos aos olhos, seus cabelos molhados de suor, de sofrimento.

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- Agora chega!
Não quero ver mais nada! Gritou bem alto.

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