COMEÇAM OS SUPLÍCIOS
A voz repetiu com furor:
— O que é que você fez da minha bolsa?
Christine Daaé não devia estar tremendo mais do que nós.
— Era para pegar a minha bolsa que você queria que eu a soltasse, diga?...
Ouviram-se passos precipitados, a corrida de Christine que voltava para o quarto Louis Philippe, como para buscar abrigo diante da nossa parede.
— Por que você está fugindo? — Dizia a voz enraivecida que a seguia... — Você quer me devolver a minha bolsa!? Você não sabe que é a bolsa da vida e da morte?
— Ouça-me, Erik, visto que doravante ficou combinado que devemos viver juntos... o que é que o preocupa?... Tudo o que é seu me pertence!...
Isso foi dito de maneira tão trêmula que dava dó. A coitada devia estar usando tudo que lhe restava de energia para vencer o seu terror... Mas não era com protestos tão infantis, ditos a bater os dentes, que se podia surpreender o monstro.
— Você sabe que aí dentro só estão duas chaves... O que é que você quer fazer? — perguntou.
— Eu queria visitar aquele quarto que eu não conheço e que você sempre me escondeu... E uma curiosidade de mulher! — acrescentou num tom que queria mostrar-se sedutor, mas só conseguiu aumentar a desconfiança de Erik de tanto que soava falso...
— Não gosto de mulheres curiosas! — replicou Erik —, e você deveria se precaver desde a história do Barba-Azul... Vamos! devolva a minha bolsa!... devolva a minha bolsa!... Pequena curiosa!
E ele deu uma risada enquanto Christine soltava um grito de dor... Erik acabara de retomar a bolsa.
Foi nesse momento que o visconde, perdendo o controle, lançou um grito de raiva e de impotência, que tive grande dificuldade para reter em seus lábios...
— Ora essa! — disse o monstro. — O que é isso?... Você não ouviu, Christine?
— Não! não! — respondeu a infeliz —, não ouvi nada!
— Parece-me que deram um grito!
— Um grito!.. Você está ficando louco, Erik?... Quem você acha que iria gritar no fundo desta morada?... Fui eu que gritei porque você estava me machucando!... Eu não ouvi nada!...
— Enquanto você está dizendo isso, você está tremendo!... Você está bastante perturbada!... Você está mentindo!... Alguém gritou! alguém gritou! Há alguém no quarto dos suplícios!... Ah! estou entendendo agora!...
— Não tem ninguém, Erik!...
— Estou entendendo!...
— Ninguém!...
— O seu noivo... talvez!...
— Eu não tenho noivo!... Você sabe muito bem!... Mais uma risada sardônica.
— Aliás, é tão fácil saber... Minha queridinha, meu amor... não é preciso abrir a porta para ver o que se passa no quarto dos suplícios... Basta puxar a cortina preta e apagar as luzes aqui... Pronto, está feito... Vamos apagar! Você não tem medo da noite, na companhia do seu maridinho!...
Então se ouviu a voz agonizante de Christine.
— Não!... Eu tenho medo!... Eu lhe digo que morro de medo na noite!... Aquele quarto não me interessa mais!... E você que me deixa com medo o tempo todo, como a uma criança, com esse quarto dos suplícios!... Então fiquei curiosa, é verdade!... Mas ele não me interessa mais, absolutamente... absolutamente!...
E aquilo que eu temia mais do que tudo começou automaticamente... Fomos, de repente, inundados de luz!... Sim, atrás da nossa parede, foi como um abrasamento. O visconde de Chagny, que não esperava por aquilo, ficou tão surpreso que cambaleou. E a voz de cólera estrondeou ao lado.
— Eu lhe disse que tinha alguém!... Você está vendo, agora a janela?... a janela luminosa!... Bem lá no alto!... Quem está atrás da parede não a vê!... Mas você vai subir na escadinha. Ela está aí para isso!... Você me perguntou muitas vezes para que ela servia... Pois bem, você agora está sabendo!... Serve para se olhar pela janela do quarto dos suplícios... pequena curiosa!...
— Que suplícios?... que suplícios existem lá dentro?... Erik! Erik! diga-me que você quer meter-me medo!...Diga-me isso, se você me ama, Erik!... Não é verdade que não há suplícios? São histórias para crianças!...
— Vá ver, minha querida, na janelinha!...
Não sei se o visconde, ao meu lado, ouvia agora a voz abatida da jovem mulher, de tal modo estava ocupado com o espetáculo inaudito que acabara de surgir diante dos seus olhos perdidos... Quanto a mim, que já tinha visto esse espetáculo muitas vezes, pela janelinha das horas cor-de-rosa de Mazenderã, estava atento ao que se dizia ao lado, buscando uma razão para agir, uma resolução a tomar.
— Vá olhar, vá olhar na janelinha!... Você me dirá!... Você me dirá depois como é feito o nariz dele!
Ouvimos rolar a escada que foi encostada à parede...
— Suba então!... Não!... Não, eu vou subir... eu, minha querida!...
— Pois bem, deixe... eu vou ver... deixe-me!
— Ah! minha queridinha!... Minha queridinha!... como você é engraçadinha... E muito gentil da sua parte poupar-me desse trabalho, na minha idade!... Você me dirá como é feito o nariz dele!... Se as pessoas tivessem idéia da felicidade que há em se ter um nariz... um nariz bem da gente... nunca viriam passear no quarto dos suplícios!...
Nesse instante, ouvimos distintamente, acima de nossas cabeças, estas palavras:
— Meu amigo, não há ninguém!...
— Ninguém?... Você está certa de que não há ninguém?...
— Palavra, não... não há ninguém...
— Ora, tanto melhor!... O que é que você tem, Christine?...
Ora, quê! Você não vai se sentir mal!... Já que não há ninguém!... Lá!... desça!... Aí!... Recupere-se, já que não há ninguém... Mas o que você acha da paisagem?...
— Oh! muito bonita!...
— Vamos! agora está melhor!... Não é, está melhor!... Tanto melhor!... Sem emoção!... E que casa esquisita, não é, onde se podem ver semelhantes paisagens?...
— Sim, parece que se está no Museu Grévin!... Mas diga, Erik... não há suplícios lá dentro!... Sabe que você me pôs um medo!...
— Por quê, já que não há ninguém!...
— Foi você quem fez aquele quarto, Erik?... Sabe que é muito bonito! Realmente, você é um grande artista, Erik...
— Sim, um grande artista “no meu gênero”.
— Mas diga-me, Erik, por que você chama de quarto dos suplícios?...
— E bem simples. Primeiro, o que foi que você viu?
— Vi uma floresta!...
— E o que há na floresta?
— Árvores!...
— E o que há numa árvore?
— Passarinhos...
— Você viu passarinhos...
— Não, não vi passarinhos.
— Então, o que foi que você viu? Procure!... Você viu galhos! E o que há num galho? — pergunta a voz terrível. — Há uma forca! Aí está por que chamo a minha floresta de quarto dos suplícios!... Está vendo, não passa de um modo de falar! Tudo isso é de brincadeira!... Eu nunca me exprimo como os outros!... Não faço nada como os outros!... Mas já estou cansado de tudo isso!... bem cansado!... Estou farto, está vendo, de ter uma floresta na minha casa e um quarto dos suplícios!... E de ficar alojado, como um charlatão, no fundo de uma caixa de fundo duplo!... Estou farto!... estou farto!... Quero ter um apartamento tranqüilo, com portas e janelas comuns e uma mulher honesta dentro, como toda a gente!... Você deveria entender isso, Christine, e eu não devia precisar repetir-lhe isso a toda hora!... Uma mulher como toda gente tem!...
Uma mulher que eu amaria, que levaria para passear aos domingos, e que eu faria rir a semana toda! Ah! Você não ia se aborrecer comigo! Eu tenho mais de um truque na manga, sem contar os truques de baralho!... Escute! Quer que eu lhe mostre um truque de baralho? Sempre vai servir para passarmos alguns minutos, enquanto esperamos chegar amanhã à noite, 11 horas!... Minha pequena Christine!... Minha pequena Christine!... Você está me escutando?... Você vão me rejeita mais!... diga? Você me ama!... Não, você não me ama!... Mas não faz mal! Você me amará! Antigamente você não podia olhar para a minha máscara porque não sabia o que estava atrás... E agora você pode olhar e você esquece o que está atrás, e você aceita não me rejeitar mais!... A gente se acostuma com tudo, quando quer... quando se tem boa vontade!... quantos jovens que não se amavam antes do casamento passaram a se adorar depois! Ah! não sei mais o que estou dizendo... Mas você vai se divertir muito comigo!... Não existe um como eu, por exemplo, isso eu lhe juro diante do bom Deus que vai nos casar — se você for razoável —, não há ninguém como eu para fazer o truque do ventríloquo! Sou o primeiro ventríloquo do mundo! Você está rindo?... Você não acredita em mim!... Escute!
O miserável (que era de fato o primeiro ventríloquo do mundo) atordoava a pequena (eu me dava conta disso perfeitamente) para desviar-lhe a atenção do quarto dos suplícios!... Cálculo estúpido!... Christine só pensava em nós!... Ela repetiu várias vezes, no tom mais meigo que pôde encontrar e com a mais ardente súplica: “Apague a janelinha!... Erik! apague a janelinha!...”
Porque ela pensava que aquela luz, de repente surgida na janelinha, e de que o monstro tinha falado de maneira tão ameaçadora, tinha a sua razão terrível de ser... Uma única coisa devia tranqüilizá-la momentaneamente: é que ela nos tinha visto a ambos, atrás da parede, no centro do magnífico abrasamento, de pé e bem dispostos!... Mas teria ficado mais sossegada, claro, se a luz fosse apagada...
O outro já tinha começado a sua demonstração de ventríloquo. Dizia:
— Olhe, estou levantando um pouco a minha máscara! Um pouco só... Está vendo os meus lábios? O que tenho de lábios? Eles não se movem!... Minha boca está fechada... minha espécie de boca... e no entanto você está ouvindo a minha voz!... Eu falo com a barriga... é muito natural... chamam a isso ser ventríloquo!... É bastante conhecido: ouça a minha voz... aonde você quer que ela vá? No seu ouvido esquerdo? no seu ouvido direito?... na mesa?... nos cofrinhos de ébano da lareira!... Ah! isso a espanta?... Minha voz está nos cofrinhos da lareira! Você a quer distante?... Você a quer próxima?... Retumbante?... Aguda?... Fanhosa?... Minha voz passeia por toda parte!... por toda parte!... Ouça, minha querida... no cofrinho da direita da lareira, e ouça o que ela está dizendo: É preciso girar o escorpião?... E agora ouça ainda o que ela diz no cofrinho da esquerda: É preciso girar o gafanhoto? E agora lá está ela na bolsinha de couro... O que é que ela diz? “Eu sou a bolsinha da vida e da morte!” E agora ela está na garganta de Carlotta, no fundo da garganta dourada, da garganta de cristal de Carlotta, minha palavra!... O que é que ela diz? Ela diz: “Sou eu, o senhor sapo! sou eu quem canta Escuto essa voz solitária... coaxo!... que canta coaxando!!...” E agora ela chegou a uma cadeira do camarote do fantasma... e ela diz: “A Sra. Carlotta esta noite está cantando de arrancar o lustre!...” E agora, ah! ah! ah!... aonde vai a voz de Erik?... Ouça, Christine, minha querida!... Ouça... Ela está atrás da porta do quarto dos suplícios!... Ouça-me!... Sou eu que estou no quarto dos suplícios!... E o que é que eu digo? Digo: “Ai daqueles que têm a felicidade de ter um nariz, um nariz próprio e de verdade, e que vêm passear no quarto dos suplícios!... Ah! ah! ah!”
Maldita voz do formidável ventríloquo! Ela estava por toda parte, por toda parte!... Passava pela janelinha invisível... através das paredes... corria ao redor de nós... entre nós... Erik estava ali!... Falava conosco!... Fizemos um gesto como que para nos atirar sobre ele... mas, já, mais rápido, mais inatingível do que a voz sonora do eco, a voz de Erik tinha saltado de volta para trás da parede!...
Logo não pudemos mais ouvir absolutamente nada, pois eis o que se passou:
A voz de Christine:
— Erik! Erik!... Você está me cansando com a sua voz... Fique quieto, Erik!... Você não acha que está fazendo muito calor aqui?...
— Oh! Sim! — respondeu a voz de Erik —, o calor está se tornando insuportável!...
E de novo a voz rouca de angústia de Christine:
— O que significa isto?!... A parede está toda quente!... A parede está queimando!...
— Vou lhe dizer, Christine, minha querida, é por causa da “floresta ao lado!...”
— E então... o que é que você quer dizer... a floresta?...
— Você não viu então que era uma floresta do Congo?
E a risada do monstro explodiu tão terrível que não distinguíamos mais os clamores suplicantes de Christine!... O visconde de Chagny gritava e batia nas paredes como um louco... Eu não conseguia mais segurá-lo... Mas só se ouvia a risada do monstro... e o monstro mesmo só devia ouvir seu próprio riso... Depois houve o ruído de uma rápida luta, de um corpo que cai no chão e que é arrastado... e o estalo de uma porta que se fecha com toda força... e depois, nada mais ao redor de nós a não ser o silêncio abrasado do meio-dia... no coração de uma floresta da África!...
Postado por Vladimir Ambrosine às 22:00 0 comentários
Conheça o novo 'TV Animal'
O programa é dividido em quadros (Mr. Dog, Novo Dono, Estilo Animal, Game Animal, Direito Animal) que trazem conhecimento e curiosidades sobre os hábitos de animais de espécies variadas. Cerca de 70% do conteúdo é dedicado aos pets (cães e gatos), falando sobre questões de abandono, maus-tratos, cuidados, mas também alertando as pessoas a respeito de leis ambientais sobre animais domésticos e selvagens."Além de entreter e informar, o 'TV Animal' levanta a bandeira a favor dos animais, que são os grandes protagonistas do programa. O telespectador que tem um animal de estimação em casa vai poder conhecer mais o seu bicho por meio de reportagens e dicas", conta Beto Marden, que além de apresentar o programa, também faz matérias especiais em lugares de natureza exuberante.A atração tem ainda a consultoria do Dr. Fábio Randi, veterinário responsável pelas informações específicas relativas aos bichos, a advogada Mônica Grimaldi, especializada em legislação de animais e meio ambiente, e a jornalista Roberta Peporine, que faz matérias de prestação de serviço e denúncias de maus-tratos. "É importante a presença de profissionais gabaritados para informar e responder eventuais perguntas dos telespectadores que não têm a quem recorrer", explica Ocimar de Castro. Como na primeira versão, o "TV Animal" terá um artista convidado a cada programa, que dará dicas ao longo da atração sobre seu bicho de estimação para que a plateia tente adivinhar no final. Aquele que acertar o bichinho da celebridade ganha um prêmio. "É um dos momentos em que a plateia tem uma forte interação", comenta Beto Marden. "TV Animal" estreia na sexta-feira (9), às 20h15, no SBT.
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No próximo episódio
- Wolf, não faça isso! Disse Marx segurando o nos ombros
- Ninguém deve ir até ele, até Karl sabe disso!
- Mas não, você quer abandonar o Karl, é essa sua vontade Marx? Ele é um dos nossos lideres! – Disse irritado Wof
Você não quer morrer, não é mesmo? Disse Henlein a Karl
- Não tenho a menor vontade de continuar vivendo em um mundo como este... onde a violência tem tanta autoridade – disse Karl com a voz quebrada.
Penultimo episódio de "Gritos da Liberdade" sabado às 22:30
Postado por Vladimir Ambrosine às 16:00 0 comentários
'O Preço Certo' estreia segunda na Record:
Juan Alba é o apresentador escolhido, varios testes foram feitos na emissora e o ator foi o escolhido.
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'Superpop' deve estrear Game Show em Outubro:
Apresentado por Luciana Gimenez, sob a direção de Cláudia Bexiga, o programa é exibido de segunda a quinta, às 22h.
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Postado por Vladimir Ambrosine às 12:54 0 comentários
Bomba: Record quer Cesár Polvilho do Pânico na TV:
Parece que a dança das cadeiras nas emissoras de tevê continua a todo vapor e a bola da vez é o humorista Eduardo Sterblitch, que começou no Pânico, interpretando o repórter César Polvilho, e atualmente faz sucesso com o personagem Fredy Mercury Prateado.
De acordo com uma fonte de O Fuxico, Eduardo esteve na tarde de terça-feira (29) na sede da Record, na Barra Funda, em São Paulo, ao lado de Marcos Mion.
Mion, que tem contrato com a MTV até o final do ano, migrará para a Record assim que seu contrato com a emissora musical terminar, visando abocanhar o público jovem pouco explorado pelo canal do bispo Edir Macedo.
Com título provisório de Legendários, o programa contará com a presença de Mirella Santos, Danielle Souza (Mulher Samambaia), Carlinhos (Mendigo) e Vinicius Vieira (Gluglu).
Vale lembrar que a última vez que Marcos Mion e César Polvilho estiveram juntos, publicamente, foi na 8ª edição do Prêmio Jovem Brasileiro, realizado no último dia 15, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
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Prévia: Esquadrão da Moda registra ótima audiência nesta Terça:
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Harper's Island registra excelente índices nesta Terça para o SBT:
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— No quarto, ao lado do órgão, com uma outra chavinha de bronze, em que também ele me proibiu de tocar. Estão ambas numa bolsinha de couro que ele chama de A bolsinha da vida e da morte... Raoul!... Raoul... fuja!... tudo aqui é misterioso e terrível... e Erik vai ficar enlouquecido se descobrir que estão aqui... E vocês estão no quarto dos suplícios!... Vão embora por onde vieram! Esse quarto deve ter razões para ser chamado assim!
— Christine! — disse o rapaz —, nós sairemos daqui juntos ou morreremos!
— Só depende de nós sairmos daqui sãos e salvos — repliquei —, mas é preciso conservar o sangue-frio. Por que ele amarrou você? Você não pode escapar da casa dele, ele bem sabe!
— Eu quis me matar! O monstro, esta noite, depois de ter-me transportado desmaiada para cá, meio cloroformizada, ausentou-se. Estava, foi ele quem me disse, na casa do seu banqueiro!... Quando voltou, encontrou-me com o rosto em sangue... eu tinha tentado me matar! Tinha batido a testa nas paredes.
— Christine! — gemeu Raoul e começou a soluçar.
— Então ele me amarrou... não tenho o direito de morrer a não ser amanhã à noite, às 11 horas!...
Toda essa conversa através da parede era muito mais entrecortada e muito mais prudente do que eu poderia dar a impressão ao transcrevê-la aqui. Muitas vezes parávamos no meio de uma frase, porque nos parecia ouvir um estalido, um passo, um movimento insólito... Ela nos dizia: “Não! Não! não é ele!... Ele saiu! Ele saiu mesmo! Reconheci o barulho que faz, ao se fechar, a parede do lago”.
— Christine! — disse eu —, foi o monstro que a amarrou... ele é quem vai desamarrá-la... Trata-se apenas de representar a peça necessária para isso!... Não esqueça que ele a ama!
— Infeliz de mim, como farei para esquecê-lo um dia!
— Lembre-se disso para lhe sorrir... suplique-lhe... diga-lhe que essas amarras a estão machucando.
Mas Christine Daaé nos disse:
— Psiu!... Estou ouvindo algo na parede do lago!... E ele!... Vão-se embora!... Vão-se embora!... Vão-se embora!...
— Não iremos embora, mesmo se quisermos! — afirmei de modo a impressionar a moça. — Não podemos mais sair! E estamos no quarto dos suplícios!
— Silêncio! — sussurrou Christine.
Calamo-nos os três. Passos pesados arrastavam-se lentamente atrás da parede, depois paravam e de novo faziam gemer o assoalho.
Então houve um suspiro formidável seguido de um grito de horror de Christine, e ouvimos a voz de Erik.
— Peço-lhe perdão por lhe mostrar um rosto como este! Estou num belo estado, não é? A culpa é do outro! Por que tocou a campainha? Acaso pergunto aos que passam que horas são? Ele não perguntará mais a hora para ninguém. É culpa da sereia...
Mais um suspiro, mais profundo, mais formidável, vindo das profundezas do abismo de uma alma.
— Por que você gritou, Christine?
— Porque estou sofrendo, Erik.
— Pensei que lhe tinha metido medo...
— Erik, desamarre as cordas... não sou a sua prisioneira?
— Você ainda vai querer morrer...
— Você me deu até amanhã à noite, às 11 horas, Erik... Os passos se arrastam ainda no assoalho.
— Afinal de contas, já que devemos morrer juntos... e tenho tanta pressa quanto você... sim, eu também, estou farto desta vida, você entende!... Espere, não se mexa, vou soltar você... Você só tem uma palavra a dizer: não! e tudo estará acabado imediatamente, para todo o mundo... Você tem razão... você tem razão! Por que esperar até amanhã às 11 horas da noite? Ah! sim, porque ficaria mais bonito!... sempre tive a doença do decoro... do grandioso... é infantil!... E preciso pensar só em si mesmo na vida!... em sua própria morte... o resto é supérfluo... Está vendo como estou molhado?... Ah! minha querida, é que eu fiz mal de sair... está um tempo do cão!... Afora isso, Christine, creio que estou tendo alucinações... Sabe, aquele que estava tocando há pouco a campainha da sirene, vá ver no fundo do lago se ele ainda toca. Pois bem, ele parecia... Aí, vire... está contente? Você está livre... Meu Deus! os seus pulsos, Christine! eu os machuquei, diga?... Só isso já merece a morte... Por falar em morte, eu preciso cantar a missa para ele!
Ao ouvir essas terríveis palavras, não pude evitar um pressentimento horroroso... Também, uma vez, havia tocado a campainha à porta do monstro... e sem o saber, é claro, tinha acionado alguma corrente de alarme... E ainda me lembro dos dois braços que saíram das águas negras como tinta... quem era desta vez o infeliz perdido naquelas margens?
O pensamento daquele infeliz me impedia quase de me alegrar com o estratagema de Christine e, no entanto, o visconde de Chagny murmurava no meu ouvido esta palavra mágica: “Livre!...” Quem? Quem era o outro? Aquele por quem ouvíamos agora a missa de defuntos?
Ah! esse canto sublime e furioso! Toda a casa do Lago troava com ele... Todas as entranhas da terra estremeciam... Tínhamos aplicado os ouvidos contra a parede de espelho para ouvir melhor o jogo de Christine Daaé, o jogo que ela jogava para nossa libertação, mas só ouvíamos a missa de defuntos. Aquilo era mais uma missa de condenados... Fazia, no fundo da terra, uma ronda de demônios.
Lembro-me de que o Dies irae que ele cantou nos envolveu como uma tempestade. Sim, tínhamos o raio ao redor de nós, e relâmpagos... Realmente! eu o ouvira cantar no passado... Ele chegava até a fazer cantar as gargantas de pedra dos meus touros androcéfalos, nas muralhas do palácio de Mazenderã... Mas cantar assim, nunca! nunca! Ele cantava como o deus do trovão...
De repente, a voz e o órgão pararam tão bruscamente que o Sr. De Chagny e eu recuamos atrás da parede, de tal modo ficamos surpresos... E a voz, subitamente mudada, transformada, rangeu distintamente todas estas sílabas metálicas:
— O que é que você fez da minha bolsa?
Postado por Vladimir Ambrosine às 22:00 0 comentários
Placar OIFTV: 'Esquadrão da Moda' Bombando!
Postado por Blog às 21:06 0 comentários
Placar OIFTV:
Record: 8.9
Sbt: 4.5
Band: 3.8
Rededetv!: 1.7
Globo: 32.2
Raphael, TV Aqui e Rafael Arantes
Postado por Blog às 20:42 0 comentários
Vida de Espião
Rafael tentava dividir seu tempo para estudar e treinar com toda sua força para se vingar de Márcio.
Ele sabia que essa hora estava próxima ... muito próxima.
Enquanto o jovem treinava o desvio de objetos, Carlos o chamou até seu escritório. Seu olhar era tenso e Sabrina estava encostada em um canto, com os olhos marejando lágrimas, o aprendiz, deduziu que a hora tinha chegado ...
__Rafael, como todos estão comentando, você quer se vingar de Márcio, o assassino de seu pai. E eu poderia dizer que você não está preparado e o confronto, seria em vão, mas não!Como eu já te disse, você rápido, inteligente, e eu acredito sim que você possa matá-lo!
Sabrina gemeu baixinho, quando Carlos disse aquela última palavra e Rafa sorriu para Carlos que voltou a falar :
__Preparei informações essenciais para que você conclua essa vingança, er ... missão.__O velho entregou alguns papéis ao jovem.__Ele está em sua casa, neste momento, é agora ou nunca!
Rafael sentiu um calafrio ao percorrer sua espinha, logo abraçou sua mãe, e enquanto saía da Sociedade, o espiões o aplaudiam e davam palmadinhas em seu ombro.
Quando entrou no carro, percebeu que Luis estava dirigindo, e depois de meia hora, o aprendiz sentiu um aperto no coração ao pensar em sua mãe.
Depois de algum tempo, o carro parou e Rafael saiu, esperando Luis, mas ele não saiu, e partiu com o carro, deixando Rafael sem eira nem beira,apenas com uma arma escondida.
Engolindo em seco, o jovem começou a andar, por um campo deserto gramado e alguns barrancos, na frente ali, tinha uma enorme mansão.
Rafael tentou se manter valente e corajoso, como estava a algumas horas, atrás. E foi se aproximando lentamente, quando parou na entrada da mansão e respirou fundo, quando enfiou um pequeno arame, na fechadura, e deu um sorrisinho quando a porta se abriu, fazendo um estalido.
Logo se adentrou naquela casa, que era um luxo só e tensamente foi caminhando a procura de Márcio.
Sem fôlego o jovem tropeçou no tapete caindo sobre a mesa, que caiu em seguida sobre a estante que balançou e cedeu, em direção a um enorme aquário, Rafa fechou os olhos, para não ver o que iria acontecer ...
Alguns segundos depois, o enorme aquário de Márcio quebrou diante de Rafa ainda No chão.
Tentando voltar a respirar, Rafael abriu os olhos ... avistou um pé, perto de seu rosto, e conseguiu rapidamente deduzir de quem era o pé ...
Postado por Anônimo às 20:00 0 comentários
Eu tinha pegado o braço do meu companheiro. O visconde de Chagny estava todo a tremer de excitação, pronto para gritar para a sua noiva o socorro que lhe trazia... Temi que ele não conseguisse se conter.
De repente, ouvimos um ruído à nossa esquerda.
Foi primeiro como uma porta que se abrisse e se fechasse, no cômodo ao lado, depois houve um gemido surdo. Segurei com mais força o braço do Sr. De Chagny, depois ouvimos distintamente estas palavras:
— E pegar ou largar! A missa de núpcias ou a missa de defuntos. Reconheci a voz do monstro.
Houve ainda um gemido.
Em seguida, um longo silêncio.
Estava persuadido, agora, de que o monstro ignorava a nossa presença em sua morada, pois, se não fosse assim, teria dado um jeito para que não o ouvíssemos. Bastaria, para isso, que fechasse hermeticamente a janelinha invisível pela qual os amantes dos suplícios olham para dentro do quarto de suplícios.
Depois, eu estava certo de que se ele soubesse da nossa presença os suplícios teriam começado imediatamente.
Tínhamos, pois, uma grande vantagem sobre Erik: estávamos ao seu lado e ele não sabia de nada.
O importante era não deixá-lo saber, e eu não temia nada quanto o impulso do visconde de Chagny, que queria se atirar através das paredes para se juntar a Christine Daaé, que, em intervalos, acreditávamos ouvir gemer.
— A missa de defuntos não é nada alegre! — disse Erik —, ao passo que a missa de núpcias é magnífica! É preciso tomar uma decisão e saber o que se quer! Para mim, é impossível continuar a viver assim, no fundo da terra, num buraco, como uma toupeira! Don Juan triunfante está terminado, agora eu quero viver como toda gente. Quero ter uma mulher como toda gente e iremos passear aos domingos. Inventei uma máscara que me faz ficar com o rosto de qualquer um. Não vão nem virar para trás. Você será a mais feliz das mulheres. E cantaremos só para nós, até morrer. Você está chorando? Tem medo de mim? No fundo, entretanto, eu não sou mau! Ame-me e verá! Só me faltou ser amado para ser bom! Se você me amasse, eu seria doce como um cordeiro e você faria de mim o que quisesse.
Logo o gemido que acompanhava essa espécie de ladainha de amor aumentou. Nunca ouvi nada mais desesperado, e o Sr. De Chagny e eu reconhecemos que esse espantoso lamento pertencia ao próprio Erik. Quanto a Christine, devia, em algum lugar, talvez do outro lado da parede que tínhamos à nossa frente, permanecer muda de horror, não tendo mais forças para gritar, com o monstro aos seus pés.
Esse lamento era tonitruante como a queixa de um oceano. Por três vezes Erik arrancou da garganta esta queixa do rochedo.
— Você não me ama! Você não me ama! Você não me ama! Depois, abrandou-se:
— Por que está chorando? Você sabe muito bem que me deixa magoado.
Silêncio.
Cada silêncio, para nós, era uma esperança. Dizíamos a nós mesmos: “Quem sabe ele deixou Christine atrás da parede”.
Só pensávamos na possibilidade de avisar Christine Daaé de nossa presença sem que o monstro desconfiasse.
Agora só podíamos sair do quarto dos suplícios se Christine nos abrisse a porta; e era essa a condição primeira para podermos socorrê-la, pois ignorávamos até o lugar em torno de nós onde estava a porta.
De repente, o silêncio ao lado foi quebrado pelo barulho de uma campainha.
Houve um salto do outro lado da parede e a voz de trovão de Erik:
— Estão tocando! Queira dar-se ao trabalho de entrar! Uma risada lúgubre.
— Quem mais está chegando para nos atrapalhar? Espere aqui um pouco... vou dizer à sereia para abrir.
E passos se afastaram, uma porta se fechou. Não tive tempo de pensar no novo horror que se preparava; esqueci que o monstro só saía para um novo crime talvez; só compreendi uma coisa: Christine estava sozinha do outro lado da parede!
O visconde de Chagny já a chamava:
— Christine! Christine!
Uma vez que estávamos ouvindo o que se dizia no cômodo ao lado, não havia nenhuma razão para que o meu companheiro não fosse ouvido por sua vez. E, no entanto, o visconde teve de repetir várias vezes o seu chamado.
Finalmente, uma voz fraca chegou até nós.
— Estou sonhando — dizia.
— Christine! Christine! Sou eu, Raoul! Silêncio.
— Mas responda, Christine!... se você está sozinha, em nome de Deus, responda.
Então a voz de Christine murmurou o nome de Raoul.
— Sim! Sim! Sou eu! Não é um sonho!... Christine, tenha confiança!... Estamos aqui para salvá-la... Mas nenhuma imprudência!... Quando você ouvir o monstro, avise-nos.
— Raoul! Raoul!
Ela quis que lhe repetisse várias vezes que não estava sonhando e que Raoul de Chagny conseguira vir até ela, conduzido por um companheiro dedicado que conhecia o segredo da morada de Erik.
Mas, brevemente, à muito fugaz alegria que lhe trazíamos sucedeu um terror maior. Ela queria que Raoul se afastasse imediatamente. Tremia de medo de que Erik descobrisse o seu esconderijo pois, nesse caso, ele não hesitaria em matar o rapaz. Informou-nos em poucas palavras que Erik tinha ficado totalmente louco de amor e estava decidido a matar todo mundo e a si mesmo, se ela não consentisse em se tornar sua mulher diante do juiz e do vigário da igreja da Madeleine. Ele lhe tinha dado até o dia seguinte às 11 horas da noite para pensar. Era o último prazo. Era preciso então escolher, como ele dizia, entre a missa de núpcias e a missa de defuntos!
E Erik pronunciara esta frase que Christine não tinha entendido muito bem: “Sim ou não; se for não, todo mundo está morto e enterrado!”
Mas eu, sim, entendi bem a frase, pois ela correspondia de maneira terrível ao meu pensamento temível.
— Poderia nos dizer onde está Erik? — perguntei. Ela respondeu que ele devia ter saído da morada.
— Você poderia certificar-se disso?
— Não!... Estou amarrada... não posso fazer nenhum movimento.
Ao ouvir isso, o Sr. De Chagny e eu não pudemos reter um grito de raiva. Nossa salvação, dos três, dependia da liberdade de movimentos da moça.
— Oh! libertá-la! Chegar até ela!
— Mas onde é que você está? — perguntou ainda Christine... Existem duas portas no meu quarto: o quarto Louis Philippe, de que lhe falei, Raoul!... uma porta por onde Erik entra e sai, e outra que nunca foi aberta na minha frente e pela qual ele me proibiu de jamais passar, porque é a mais perigosa das portas... a porta dos suplícios!...
— Christine, estamos atrás dessa porta!...
— Estão no quarto dos suplícios?
— Estamos, mas não vemos a porta.
— Ah! se eu pudesse pelo menos me arrastar até ela!... Eu bateria na porta e vocês veriam o lugar exato da porta.
— É uma porta com uma fechadura? — perguntei.
— É, com uma fechadura.
Pensei: “Ela se abre do outro lado com uma chave, como todas as portas, mas do nosso lado ela se abre com a mola e o contrapeso, e isso não vai ser fácil de descobrir”.
— Christine! — disse —, é absolutamente necessário que nos abra essa porta.
— Mas como? — respondeu a voz chorosa da infeliz. Ouvimos um corpo que tentava com toda evidência se livrar das amarras que o aprisionavam...
— A única saída para nós é a astúcia — disse eu. — Precisamos ter a chave dessa porta...
— Sei onde ela está — respondeu Christine que parecia esgotada pelo esforço que acabara de fazer. — Mas continuo amarrada!... Aquele miserável!...
E houve um suspiro.
— Onde está a chave? — perguntei, ordenando ao Sr. De Chagny que se calasse e me deixasse conduzir a ação, pois não tínhamos tempo a perder.
Postado por Vladimir Ambrosine às 22:00 0 comentários
Record mantém vice durante todo o Domingo:
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Final do 'No Limite' garante boa audiência para a Globo:
No horário em que foi ao ar, "No Limite" conseguiu superar a concorrência de Gugu e Silvio Santos, marcando média de 17 pontos e conquistando a liderança absoluta para a Globo.
Luciana recebeu votos favoráveis de Jéssica, Sandi, Felipe, Índia, Guimarães e Osmar. Gabi, por sua vez, tinha a preferência de Gilson, Taritza, Marcelo e Rafão e ganhou R$ 100 mil.
Postado por Blog às 10:47 0 comentários
Cicarelli poderá ter reality aos Domingos na Band:
Postado por Blog às 10:30 0 comentários
Algumas prévias do Domingo:
Postado por Blog às 10:16 0 comentários
Direito de Resposta.
AMANHÃ AS 22h00, A REPORTAGEM TERÁ UMA CONTINUAÇÃO E MOSTRARÁ MAIS BASTIDORES E SEGREDOS OCULTOS DO BLOG CONCORRENTE. A SEGUNDA PARTE DA REPORTAGEM DA SEMANA.
Postado por Blog às 19:53 0 comentários
Placar OIFTV: Record reassume a Vice:
Rio:
Raphael, TV Aqui
Postado por Blog às 13:55 0 comentários
Placar OIFTV: Domingo Legal e Tudo é Possível disputando a vice:
Postado por Blog às 13:47 0 comentários
Gritos da Liberdade
sábado, 26 de setembro de 2009Em 27 de janeiro foi a vez de Revno e, no dia seguinte, de Lutsk
No outono daquele ano, o exercito alemão começou a se retirar do ‘Front” Oriental.
A mala no porta bagagem longe da cadeira...
Para ter como escapar o conteúdo dela seja descoberto.
Me pergunto quantas vezes já levei panfletos a outras cidades dessa maneira...
Para evitar que eles possam descobrir onde moramos.
A palavra escrita no panfleto é “Liberdade”
Enquanto repito para mim mesma que tempos assim devem acabar logo.
Levava consigo o que o governo nazista não tolerava de seus cidadãos. Isso para os nazistas eram traição a pátria.
Encostou-se no braço da poltrona, ao lado da janela e descansou a sua cabeça, fechou os olhos.
Em agosto, Paris foi libertada e, sem setembro o exercito alemão começou a se retirar do ‘Front’ Oriental...
Mas Alex ainda não tinha voltado...
- Já cheguei! Grita Sofia ao passar pela porta de uma republica de estudantes.
- Bem-vinda Sofia, como foi? – perguntou um estudante loiro que usava óculos.
Como sempre dividi os panfletos e os coloquei em diversas cartas de correio. Disse ela
- ótimo, conseguimos mais uma vez. – disse outro estudante que estava sentado e escrevia novos conteúdos para os panfletos – Sofia se afastou, e foi para outra parte da casa, encontrou a porta entre aberta, abriu devagar, viu alguém sentado numa cadeira e com a cabeça deitada na mesa, em cima vários papeis escritos.
- Marx? Marx... chamava baixinho o irmão.
Desde que voltou, alugou um pequeno quarto e começou a escrever folhetos quase sem dormir. Eu e alguns companheiros nos encarregamos de distrubuí-los.
Ele já ta trabalhando no próximo panfleto... – disse Sofia pra si mesma ao pegar um folheto que Marx escreveu e lê
Que restituam a liberdade pessoal, ideal supremo de todos os alemães”.
Olhemos pela janela
Esta cidade sufocada de cruzes enganchadas..
É realmente nossa?
Ele estava sentado diante da mesa, lendo jornal e tomando café – sua cara de preocupação, um rosto enrugado, cabelos já caindo, e o bigode que era sua marca de um bom pai de família alemão.
- mais um desses panfletos? Este é o terceiro, talvez o quarto – disse ele ao observa sem ler o panfleto.
Sofia aparece e observa, desfaça ao tocar seus dedos nas rosas estavam numa jarra na sala, acariciando a flor.
O pai então leu de voz alta o panfleto.
- O que o senhor acha desse panfleto papai? Eu acho que ele diz a verdade - Perguntou ela
- Humm...
Não acho que diga nada de errado, mas é uma ação perigosa demais... disse o pai encarando a filha sem descomfiar.
Batem na porta, os três olham para a porta, a mãe vai com passos lento e abre
Oh, é a Senhora do andar de cima...
- a senhora viu esse panfleto? Perguntou a senhora gorda, aparentava ter 75 anos.
Também chegou para você – perguntou a mãe de Sofia
É uma pouca vergonha...! não deveriam existir pessoas que insultam o Führer depois que ele resolveu a pobreza causada pela guerra anterior... disse a Senhora com voz alterada e irritada
Seus filhos não estão envolvidos nesse fato? Pergunto ainda mais agressiva
Bem, uma vez eles já foram levados pela gestapo, não é verdade? – disse a Senhora
Meus filhos não fizeram nada! Gritou a mãe e bateu e fechou a porta na cara da Senhora.
O pai ficou em silencio olhando o que aconteceu
Se virou para Sofia, que encarava do mesmo modo a mãe irritada!
Você e Marx não estão envolvidos nisso, não é? Pergunto o pai com a voz firme, mas não demonstrando irritação
Sofia o encarou por alguns segundos e com a voz quase sussurrando disse não...
O pai abaixa a cabeça e se afasta e senta no sofá.
Trabalhe para que incidentes vergonhosos como esse não se repitam e agora seguimos em frente...
Disse o Major da SS para Alex que estava sentado diante dele, se apresentando como um oficial da SS.
Recentemente estão sendo distribuídos panfletos que insultam o partido e o Füher...
A distribuição deles envolve uma área ampla demais e imaginamos que seja operada por uma organização ramificada.
Então montaremos um esquadrão especial...
Para banir esses criminosos.
- Major – Chamou Henlein
- Sim
Esmiucei as investigações sobre grupos subversivos que foram capturados no passado, mas não obtive resultados, agora manterei o foco nos cidadãos sem precedentes penais, em particular os estudantes que tem opinião negativa sobre o governo... Os outros membros do esquadrão são Julias bergs, Hans Stein ... e o chefe sou, Henlein Von Rassel. Seremos quinze ao todo. O meu ajudante direto será Alex Leber
Saiam, gritava uma voz, dois homens aparecem carregando um rapaz – Maldito traidor – disse um deles
Eu não sei de nada, eu juro – gritava o estudante
Dizem que você colabora com um grupo que se opõe ao regime.
Alguém te denunciou! Diz o oficial para o jovem
- Até aqui estão controlando todos os carteiros, como será que a vigilância ficou assim tão severa? Vamos voltar Sofia, é melhor avisar o Marx. Disse Yuri
Sim – confirmou Sofia
.
- Sim!
Yuri! Pára de repente
Hã?
E percebe que Sofia ficou onde estava, olhando para os oficiais
Alex então se vira!
Sofia?
Ela sai de onde estava escondida, os dois se olham.
Postado por Vladimir Ambrosine às 22:30 1 comentários
Vídeo: Chamada de Sobrenatural no SBT:
sexta-feira, 25 de setembro de 2009Postado por Blog às 22:25 0 comentários
Record prepara novo reality Show:
Postado por Blog às 22:17 1 comentários
Semáfaro do Ibope:
Alma Gêmea > 21
Malhação > 23
Paraíso > 29
Caras e Bocas > 31
Viver a Vida > 38
A Grande Família > 30
No Limite > 19
Jornal do SBT-Manhã > 4 (vice)
Programa do Ratinho > 6 (vice)
SBT Brasil > 5
Nada Além Da Verdade > 6
O Mistério da Ilha > 8 (vice)
Pegadinhas Picantes > 8 (vice)
Vende-se Um Véu de Noiva > 6
A Praça é Nossa > 7
Fala Brasil > 9
Hoje em Dia > 6
Record Notícias > 8
Todo Mundo Odeia o Chris > 6
Bela, a Feia > 7
Poder Paralelo > 11
Super Tela > 10
TV Kids > 4
Superpop > 3
Brasil Urgente > 6
Postado por Blog às 22:11 0 comentários
Vida de Espião
12º Capítulo
Pelo que Luís acabara contando sem querer, era que sua mãe, Sabrina, em uma de suas missões, teria que matar o espião Márcio, e sua mulher. Mas Sabrina só conseguiu matar a mulher de Márcio.
Furioso, Márcio resolveu se vingar na mesma moeda, matando Alfredo, que não era espião.
Mas como Márcio é muito vingativo,ele quer ver Sabrina sofrer, matando toda sua família, e o próximo nas idéias de Márcio, é Rafael, que apesar de temer, começou a se enfurnar na biblioteca da sociedade e pesquisar mais sobre o assunto ... treinar mais do que necessário, e às vezes Luís e Lara trocavam certos olhares, de dúvidas a respeito do aprendiz, que no final das contas, levava prejuízo, na escola.Pois acabava dormindo, em horário de aula,e não fazia as lições.
Já era tarde,quando Rafael caminhava para seu quarto, com uma pilha de livros, ensinando truques, e os melhores jeitos de confrontar, quando se deparou com sua mãe.
__Filho, preciso conversar com você.
Confuso, os dois caminharam até o quarto de Rafa e a mãe começou a falar :
__Isto é uma obsessão! Você está doente!
__Como assim?
__Você quer matar Márcio a todo custo. Mas não para de pensar nisso, em nenhum só instante!A diretora de sua escola me ligou e perguntou se estávamos tendo problemas pessoais dentro de casa, porque você era um aluno, tão dedicado, e agora se tornou um desajuizado!
Então o jovem percebeu que estava errando e jogando sua vida fora, por causa de um espião assassino, cruel e nojento.
Mas o jovem estava disposto a matar Márcio a qualquer custo, querendo Sabrina ou não.
Postado por Anônimo às 20:00 1 comentários
'NEWS':
quinta-feira, 24 de setembro de 2009Mudou 1
A Repórter Thaís Scavancine, ex-Olha Você e Programa do Ratinho, mudou a para a TV Cultura.
Mudou 2
Outra que também mudou foi a Repórter Maria Manso, que após sair da Globo e fazer algumas matérias independentes, se acertou de vez com o Sbt.
Maria Manso já estreou como Repórter especial do Sbt Repórter.
Acordou
O Sbt finalmente acordou e deverá colocar as 'apelativas' mas 'viagra de Ibope', "Pegadinhas Picantes" antes do próximo '1 Contra 100' de Roberto Justus.
Ontem (23/09), recebendo com apenas 5 pontos de Véu o Game Show registrou míseros 6 pontos ficando em 4° lugar.
A Feia é que é FEIA.
No meu ponto de vista o único problema de Bela, A Feia é a feia.
Bem que a Record poderia matar a feia, tenho certeza que a novela ficaria bem melhor.
Ficou ruim
'Vende-se Um Véu de Noiva' começou regular ficou boa e agora está muito ruim.
Novela sem ritmo, não está nenhum pouco empolgante.
Sonho...
O Sbt tem o sonho de uma revista eletrônica nas manhãs e um programa de auditório no inicio da tarde.
Mas tudo, por enquanto, não passa de um sonho. A ordem é terminar de ajustar a grade noturna.
Apenas especulações.
Não existe nada a respeito de Ana Maria Braga na Band. Tudo não passa de especulações ou algum delírio de algum funcionário.
Coisa Ruim:
Adriana Galisteu é uma ótima Apresentadora, mas está querendo aparecer demais.
Isso que dá tentar pegar lição de vida de Lady Gaga.
Coisa Boa:
Vídeo Show. O Programa melhorou muito em relação ao passado.
Perdeu o Classe Bispo?
No seu blog o Bispo Macedo chamou a Rede Globo de 'Rede Esgoto'...
ESCLARECIMENTO:
Queria esclarecer que a Web 'O Fantasma da Ópera', não está sendo postada está semana por motivos de força maior. Mas a partir de segunda-feira (28/09) ela estará de volta ao OIFTV.
Por: Felipe Silva
Postado por Blog às 21:03 0 comentários
Record programa filmes especias para esse Domingo:
O outro, “A volta do todo poderoso”, 3 e meia da tarde. No mais, a normalidade de sempre: “Tudo é Possível”, “Domingo Espetacular” e Gugu.
Flávio Ricco
Postado por Blog às 20:25 0 comentários
'Esporte Fantástico' será exibido aos sábados:
No próximo sábado (26), o programa exibe uma matéria exclusiva sobre a vida dos esportistas cubanos que fugiram da ilha de Fidel Castro para tentar a sorte no Brasil.
Além disso, o Esporte Fantástico mostra uma entrevista exclusiva com Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-técnico da Seleção Brasileira.
Postado por Blog às 20:20 0 comentários
Gente que faz o OIFTV:
Rafael Zimbrão - Autor de Webs series e Webs novelas
Paulo Victor Alexandre - Colunista